Última atualização em 26/04/2024 às 11:37:10

Dando continuidade à série de publicações relacionadas às pesquisas e projetos desenvolvidos com o suporte da entidade, o Sergipe Parque Tecnológico (SergipeTec) lança mais um artigo técnico. Desta vez, o texto é assinado pela pesquisadora do Núcleo de Energias Renováveis e Eficiência Energética de Sergipe, Samia Maciel. Intitulado “Hidrogênio verde: A energia do futuro – Cenário e Oportunidades”, o artigo aborda o uso do hidrogênio como matriz energética no Brasil e em Sergipe.

O artigo completo pode ser conferido no site do SergipeTec, por meio do link https://sergipetec.org.br/artigos-tecnicos/. O texto é destinado a pesquisadores, técnicos, agentes públicos e interessados em geral. No mesmo link, é possível acessar o artigo de abertura da série, intitulado “A oportunidade do Atlas Eólico de Sergipe”, de autoria do gestor de Energia do Parque, Marcos Felipe Sobral dos Santos.

Confira a prévia do artigo:

A produção de hidrogênio verde (H2V), também conhecido como hidrogênio renovável, tem sido apontada como uma das alternativas possíveis em busca da descarbonização das fontes de energia nos próximos anos [1; 2]. O hidrogênio apresenta três vezes mais energia que a gasolina comum e, ainda, é uma fonte de energia limpa uma vez que só libera água na forma de vapor e não produz dióxido de carbono (CO2) [3]. Conheça mais aqui sobre Hidrogênio Verde e seu uso nesse material da gigante espanhola Iberdrola [4].

Existem estudos que permitem utilizar o hidrogênio como combustível, contudo é importante considerar que o mesmo é altamente inflamável [2], tornando as operações de transporte e armazenamento, um grande desafio e, além disso, o processo produtivo requer grandes quantidades de energia, aumentando os custos do processo [5].

Tradicionalmente, 99 % do hidrogênio utilizado como combustível, é gerado a partir de fontes não-renováveis, como consequência, o processo polui o meio ambiente com altas emissões de CO2 [3]. O mercado mundial de hidrogênio é bastante relevante atualmente, sendo estimado ter respondido entre US$ 110 a US$ 136 bilhões em 2019, majoritariamente para uso não energético, em aplicações que incluem a produção de intermediários para fertilizantes, indústria alimentícia e produção de derivados de petróleo, entre outros [6].

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